quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mais uma peleguice do Sinttrol


Desde 2005 o Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo alerta sobre a atuação pró-patronal do Sinttrol. Em 2004, por exemplo, o presidente da entidade, sr. João Batista, contava que os trabalhadores deixaram de ter a reposição salarial em 2004 para não prejudicar a reeleição de Nedson. Mudou a prefeitura, mas a prática do sindicato permanece. Não se escuta uma palavra em defesa das melhorias nas condições de trabalho dos motoristas ou contra a demissão dos cobradores, só saem da boca do sindicalista elogios à empresa e a defesa do aumento da tarifa.

Isto já está mais do que evidente, conversando com motoristas e cobradores (apesar da perseguição dos seguranças do terminal, entregamos 100 cópias da matéria do JL de domingo, em que João Batista chama motoristas de geração coca-cola e video game) aos trabalhadores. A indignação é generalizada. Muitos confidenciam que só não se organizam porque há ameaça de demissão e medo do próprio dono da Grande Londrina, que é acusado de ter assassinado dois trabalhadores no Distrito Federal.

Hoje, um cobrador entregou ao Comitê uma cópia da carta do sindicato (em anexo). Agora o Sinttrol quer que os trabalhadores aguardem e aceitem calados um abono insignificante. A farsa da "assembléia" com urnas se revela ao final, em que há o pedido para que todos votem no "primeiro quadrinho". Na carta, as cédulas já vem assinaladas.

Independente dos desdobramentos da CEI e definição da tarifa, o Comitê se coloca incondicionalmente ao lado dos cobradores e motoristas em defesa da reposição salarial, do trabalho dos cobradores e pela estatização do transporte Coletivo.

Um comentário:

  1. Esse sindicato é governado por um bando de canalhas,além de não proteger o emprego dos cobradores,fica do lado do Nenê Constatntino

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