terça-feira, 7 de abril de 2015

Kireeff e empresários do transporte: juntos para aumentar a tarifa!

A farsa continua!
 
A decisão judicial, favorável aos empresários, revela a farsa em que se envolve a prefeitura a TCGL/Londrisul e a justiça burguesa. Quem acaba perdendo é sempre o trabalhador, que passa apertado com um salário mínimo de fome que nem de perto contempla suas necessidades diárias.

A possibilidade de um novo aumento da tarifa em 2015 é cada vez mais evidente. Não seria a primeira vez que a Prefeitura desrespeita a legislação, que permite somente um aumento por ano. Mesmo antes do recurso ser julgado, a Prefeitura já lançou que o valor deverá ser alterado: a tarifa vai custar entre R$3,20 e R$ 3,25. Uma roubalheira descarada e um ataque ao bolso e à dignidade do trabalhador!

As empresas de transporte não se contentam com o lucro absurdo que recebem e querem mais! Querem que a Prefeitura insira mais 7,5 % de lucro no valor da tarifa, sendo que este percentual, que já é um absurdo, está embutido no cálculo – em sua “defesa”, a Prefeitura alega justamente isso. Segundo a sentença, o valor acumulado de 2005 (época de reinício do contato) a 2014 chega a aproximadamente R$ 34 milhões. Em entrevista à Rádio Paiquerê AM, no último sábado (4), Kireeff disse que, reajustada a inflação do período, essa “dívida” chegaria a R$ 90 milhões.

Nem mesmo a decisão final do judiciário foi anunciada e a CMTU já fez o cálculo da nova passagem. E pior: além do aumento (reivindicado pelas empresas), quer já incluir o reajuste circunstancial do diesel. Fica bem claro de que lado está o poder executivo e judiciário: contra a maioria da população trabalhadora que depende do transporte diariamente.

O posicionamento contrário da Prefeitura à medida judicial é um grande teatro. Se há mesmo essa preocupação em garantir uma tarifa menor para o trabalhador, por que a Prefeitura nunca se preocupou, durante todos esses anos, em estatizar e colocar sob controle dos trabalhadores o transporte coletivo de Londrina? Por que permitiu aumentos abusivos e forneceu subsídios com dinheiro público, sem mexer no lucro das empresas e com anuência do Judiciário e do Executivo?

A Prefeitura e os empresários do transporte estão do mesmo lado, enquanto os trabalhadores e estudantes estão do outro. Essa negativa ocorre porque a atual administração não quer assumir esse passivo político!

Cesta de tarifa de Kreff:
demagogia da prefeitura para justificar aumento abusivo!

O prefeito Alexandre Kireeff anunciou que irá apresentar um pacote de alterações nos valores de tarifas para racionalizar os custos e estimular o uso do transporte pela população. Uma farsa para justificar o aumento exigido pelas empresas do transporte da cidade.

A cesta de tarifas pretende estabelecer tarifa com valores reduzidos nos horários que não são de pico, com o argumento de que precisam estimular o uso do transporte e retirar gastos. Mentira! Precisam mascarar o aumento abusivo promovido pelos capitalistas do transporte contra os trabalhadores. Falam em reduzir os valores fora do horário de pico, como se os trabalhadores pudessem escolher o horário de entrada e saída do trabalho. A Prefeitura e as empresas de transporte querem mascarar o óbvio: os horários de entrada e saída no trabalho não vão se condicionar a essa mudança. O valor da passagem no horário de pico continuará o mesmo! Andar de ônibus nas circunstâncias atuais não é uma opção, é uma necessidade!

Não ao projeto de cestas de tarifas! Redução de tarifas em todos os horários!

Passe livre para todos os estudantes e desempregados!

Salário mínimo vital para todos os trabalhadores!

Estatização do transporte sob controle dos trabalhadores!

Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo de Londrina, 06 de abril de 2015.

sábado, 7 de março de 2015

Insaciáveis, querem mais lucro!



Os capitalistas proprietários dos ônibus conseguiram agora, por ordem de um juiz, autorização para forçar a Prefeitura a aumentar ainda mais a tarifa dos já absurdos R$ 2,95 para R$ 3,17!

Com o intuito de lucrar cada vez mais, explorando o transporte público, os donos dos ônibus representados pelo Metrolon, entraram com uma ação contra a Prefeitura de Londrina para incorporar a cláusula de lucratividade de 7.5% no contrato das empresas. A justiça burguesa, é claro, garantiu esse privilégio e condenou a Prefeitura, que prometeu recorrer da decisão.

O motivo dessa resposta do município é claro: a Prefeitura não quer mais esse passivo político, muito menos pouco depois do
abusivo aumento de 30 centavos na tarifa no início deste ano.

A prefeitura está do lado dos capitalistas e os trabalhadores não podem se iludir com uma suposta resposta positiva e falsas promessas por parte de Kireeff e sua equipe! Aliás, Kireeff, defendendo "valores justos dentro da legalidade", já mostra de que lado está: contra os trabalhadores e a favor dos barões do transporte, pois não aceita mexer com os proprietários e nem estuda medidas realmente necessárias para a melhoria do transporte público, como o passe livre irrestrito e sem subsídio a estudantes e desempregados.


Não podemos aceitar mais este ataque das empresas do transporte contra o povo londrinense! 


Vamos às ruas exigir a estatização sob controle dos trabalhadores para pôr fim a este sistema de exploração contínua! 


Contra o aumento da tarifa! 


Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo de Londrina.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Todo apoio a luta contra o aumento da tarifa em SP!


O comitê pelo passe livre, redução da tarifa e estatização do transporte de Londrina apóia os lutadores da cidade de São Paulo contra mais um aumento da tarifa dos transportes da cidade. Denunciamos que qualquer aumento ataca a vida e o salário dos trabalhadores e financiam o lucro dos capitalistas dos transportes! O transporte em Londrina também é explorado por capitalistas que impõem o favor da tarifa para a prefeitura que acata sem nenhuma reclamação, pois representa os interesses dos primeiros. A tarifa aqui sobe todo ano, ano passado subiu R$ 0,35 e foi para 2,65. Neste ano foi para 2,95.
Dessa forma, defendemos aqui a bandeira do salário mínimo vital, um salário com aumento real que custeie todas as necessidades de uma família como alimentação, saúde, educação e transporte. Salário diferente do salário mínimo de fome calculado pelo governo. Salário que dê conta das necessidades de uso do transporte sem que no valor esteja embutido o lucro capitalista. Defendemos para isso a redução da tarifa e a estatização do transporte coletivo sob controle dos trabalhadores (e não da prefeitura que compartilha interesses com os capitalistas). Dessa forma não defendemos a tarifa zero para todos, pois inviabilizaria a luta pelo salário que é a real necessidade da luta dos trabalhadores. Assim, defendemos para os estudantes como parte do direito à educação e aos desempregados como forma de sobrevivência e conquista de emprego.
Apoiamos também a luta dos companheiros contra a repressão estatal contra os manifestantes e a criminalização dos movimentos sociais! Já são centenas de presos políticos só neste ano em SP. Repudiamos a ação truculenta da Polícia militar e todos os agentes da repressão que atacam os manifestantes com bombas, tiros de bala de borracha, abuso sexual contra as mulheres e todas as formas de opressões sofridas nas manifestações!
Defendemos a luta contra o aumento pela redução da tarifa em SP e também em outras cidades que sofrem da exploração do transporte! Todos nas ruas contra o aumento! Contra a repressão!
Comitê pelo passe livre, redução da tarifa e estatização do transporte em Londrina-PR.
22 de janeiro de 2015



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Reposição salarial de cobradores e motoristas não justifica aumento da tarifa!

O Comitê pelo Passe Livre defende o direito à reposição salarial dos cobradores e motoristas e denuncia a jogada do Prefeito de usar isso para justificar o aumento da passagem.
O prefeito Alexandre Kireeff e os empresários do transporte coletivo já declararam que os trabalhadores londrinenses vão amargar mais um aumento no preço da tarifa, atualmente em R$ 2,65. Em entrevista à imprensa, o prefeito deu como certo o aumento na virada do ano. E uma das justificativas, é a reposição salarial dos trabalhadores.
É claro que isso é uma desculpa esfarrapada, pois, quem faz a planilha de custos são os próprios empresários que lançam custos fajutos e o prefeito só acata, como já foi denunciado pela Câmara Municipal na CEI de 2009.
Na verdade a prefeitura, com a cumplicidade do sindicato, utiliza esse argumento para convencer os cobradores e motoristas que seria justo aumentar a tarifa e, ao mesmo tempo, coloca a população contra o direito dos trabalhadores do transporte a ter os seus salários reajustados.
Mas não é só isso. Essa jogada esconde que a defasagem salarial dos trabalhadores do transporte não se deve ao preço da tarifa mas ao fato do transporte estar nas mãos de dois grupos de capitalistas que exploram o serviço público como negócio particular. Por isso, pagam salários de fome e exploram os motoristas e cobradores até deixá-los perturbados. Quantos acidentes e afastamentos por doenças não são provocados diariamente pela exploração desenfreada? Enquanto isso os capitalistas ficam cada vez mais ricos.
Defendemos não apenas vosso direito a reposição salarial. Defendemos oSalário Mínimo Vital, ou seja, um salário suficiente para sustentar dignamente uma família e não a mixaria que hoje pagam. Esse salário hoje não pode ser menor que R$ 4.000,00
Defendemos também que nenhum aumento da tarifa seja praticado. A tarifa já obriga muitos trabalhadores a andar a pé o em bicicleta.
Trabalhadores do transporte: vocês não estão sozinhos nessa luta!

Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo.


Kireff aumenta a tarifa de ônibus pela terceira vez!


Mais um aumento arbitrário ocorre na virada do ano em Londrina. Como no ano passado, o prefeito Alexandre Kireff obedeceu aos barões do transporte para aumentar em 30 centavos a tarifa alcançando absurdos R$ 2,95. Valor que ataca diretamente o bolso dos trabalhadores londrinenses. Vale lembrar que este é o terceiro aumento em seu mandato. O prefeito herdou a tarifa do transporte coletivo em R$ 2,20, em 2013, quando assumiu. Em fevereiro daquele ano, no segundo mês de governo, aumentou para R$ 2,45. Em 30 de dezembro de 2013, subiu para R$ 2,65. E agora, com um aumento de 30 centavos a tarifa alcançou absurdos R$ 2,95. Valor que ataca diretamente o bolso dos trabalhadores londrinenses!

Trabalhadores, não podemos aceitar calados este aumento absurdo!

Não é de hoje que o prefeito da cidade acata o aumento exigido pelas empresas. Elas até fazemteatrinho dizendo que o valor deveria ser bem mais alto, o que não passa de uma encenação, pois com o valor acordado já lucramuma barbaridade. E o esquema funciona assim: A própria empresa e seu sindicato patronal (Metrolom) elaboram a planilha e repassam a CMTU/prefeitura. Isso é tão verdade que para termos uma idéia, desde 2003 o valor da planilha foi questionado peloMinistério Público, e na Comissão de Inquérito (CEI) realizada pela própria câmara em 2009 foi evidenciado que a CMTU não tem equipe adequada para realizar o cálculo da tarifa e nem o controle de quantos passageiros de fato são transportados.Ademais, pelo contrato de concessão a tarifa deve garantir o lucro doscapitalistas.

Estudantes secundaristas! A luta não acabou! Não podemos aceitar o passe livre desvinculado das bandeiras de redução da tarifa e estatização do transporte! O movimento não se dividirá!

O prefeito Kreff ao decretar o passe livre para estudantes secundaristas alem da intenção de afastá-los da luta,dividindo dos outros lutadores, o faz com subsídios de mais de 8 milhões por ano, quer dizer, ao invés de arrancar dos parasitas do transporte o prefeito garante-lhes a manutenção do roubo à população.
A bandeira do passe livre para estudantes é uma bandeira histórica do movimento estudantil. Sem ter condições de chegar a escola não há como manter os estudos. Não podemos aceitar que a aprovação do passe livre estudantil sirva de justificativa para aumento do valor da passagem, aumento do subsídio e muito menos da não concessão de reposição salarial dos cobradores e motoristas. Precisamos combinar esta bandeira a outras que fazem parte de reivindicações importantes para a sobrevivência dos trabalhadores. Por isso defendemos o passe livre para desempregados também. Defendemos a redução da tarifa, o salário mínimo vital (salário que contemple as necessidades de uma família e não o salário de fome calculado pelo governo) e a estatização do transporte sob o controle dos trabalhadores.

Como em anos anteriores a nossa resposta deve ser: Se a tarifa não baixar a cidade vai parar!
Londrina, 10 de janeiro de 2015


Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O QUÊ SE PRETENDE COM A “TARIFA ZERO”


Recentemente foi colocada a bandeira de “tarifa zero” entre estudantes secundaristas como alternativa às históricas bandeiras defendidas pelo Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo em Londrina.
Desde 2005, quando foi criado o Comitê, as bandeiras tem sido a defesa do passe livre para estudantes e desempregados, a redução da tarifa para R$ 1,35 e a estatização do transporte, bandeiras articulas entre si e se complementando num sistema de reivindicações com a finalidade de organizar a ação direta dos jovens e trabalhadores para alcançá-las. Em 2011, acrescentou-se a defesa do salario mínimo vital para enfrentar a deterioração das condições de vida dos trabalhadores e contemplar uma massa maior de oprimidos na organização do Comitê.
Foi com estas bandeiras que interviemos nas grandes ou pequenas ações de massas contra os aumentos das tarifas e também na defesa dos empregos de motoristas e cobradores nos últimos tempos. Estas reivindicações foram debatidas e discutidas inúmeras vezes pelo coletivo de militantes e referendados democraticamente. O comitê é uma frente de lutas em defesa destas bandeiras, e o que garantiu o seu funcionamento unitário é a democracia interna e as deliberações por voto da maioria. Por isso o surgimento da bandeira de tarifa zero, à margem do Comitê, expressa uma postura divisionista.
Na formulação dessa bandeira alguns simplesmente defendem uma proposta que beneficia aos capitalistas do transporte, pois a tarifa zero terá que ser subsidiada pelo Estado, garantindo antecipadamente dessa forma um lucro seguro aos tubarões do transporte. Da mesma forma que hoje o sistema único de saúde, por exemplo, garante o lucro de hospitais e laboratórios conveniados com o SUS.
Outros imaginam um serviço público administrado pela prefeitura, sem, contudo definir como os ônibus e oficinas passarão às mãos do governo. Mas, quando propõem o complemento de se cobrar impostos sobre as fortunas para financiar a tarifa zero admitem, implicitamente, que irão indenizar os capitalistas ou então subsidiá-los.
No lugar disso o Comitê defende a histórica bandeira do movimento estudantil de passe livre para estudantes, mas junto com a redução da tarifa de modo a não jogar sobre as costas do conjunto que paga o custo do passe livre, como é feito hoje. Estas duas bandeiras se combinam com a luta pela estatização do transporte coletivo sem indenização e sob controle dos trabalhadores e usuários, indicando de saída que uma verdadeira solução não poderá ser alcançada pela concessão graciosa dos empresários e dos políticos. Ao contrario, a luta pela redução da tarifa e o passe livre se vincula à luta mais geral contra o capitalismo.
Por isso não podemos concordar com a tarifa zero, pois ela é um retrocesso na formulação de um programa para o movimento contra a exploração do transporte pelos capitalistas.
O Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo nunca impediu a participação de ninguém e continua defendendo a mais ampla unidade contra a exploração capitalista do transporte.

MOÇÃO DE APOIO AOS LUTADORES DO BLOCO DE LUTA PELO TRANSPORTE EM PORTO ALEGRE



O Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização do Transporte Coletivo de Londrina apóia a luta da juventude e trabalhadores nas ruas de Porto Alegre e repudia a ação repressiva da polícia – organismo do Estado Burguês – contra o movimento. A máfia do sistema de transporte é poderosa em todos os lugares. O aumento da tarifa do transporte é um de seus mecanismos para atacar a vida dos trabalhadores e dos estudantes, pois impede concretamente a realização de suas atividades, somente favorecendo o bolso dos grandes empresários, capitalistas do transporte, que lucram em cima das necessidades dos usuários. Prefeitos e vereadores colaboram com todo este esquema, recebendo verbas para moldar legislações em favor dos capitalistas, como o famoso esquema de “caixa 2” ocorrido em Londrina e em Porto alegre. Por isso as formas de resolver o problema do transporte jamais virão por meio de negociações com os empresários, leis da burguesia e etc. O comitê de Londrina defende a via da ação direta – greves, piquetes e manifestações para as conquistas das bandeiras pela estatização do transporte sem indenização ao empresário, passe livre para os estudantes e trabalhadores desempregados e a redução da tarifa. Somente a unidade dos lutadores oprimidos poderá derrubar a máfia do transporte. Que o bloco de lutas pelo transporte em Porto Alegre consiga unificar todas as forças e avançar na luta da estatização do transporte.
Viva a luta nas ruas de Porto Alegre!
Contra a repressão das manifestações pela polícia!

Londrina, 29 de abril de 2013
Comitê pelo Passe Livre, Redução da Tarifa e Estatização
do Transporte Coletivo

DEBATE SOBRE TRANSPORTE


O Comitê participará do debate sobre “Transporte público em Londrina”, promovido pelos estudantes de jornalismo da UEL. Estarão no debate também os representantes da CMTU, Metrolon (TCGL) e Sinttrol. Participe também!
Dia: 02 de maio de 2013, quinta-feira.
Local: Anfiteatro do CESA na UEL
Horário: 20h30min 


10 anos de movimento! participem das atividades!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O COMITÊ PELO PASSE LIVRE DEFENDE O VOTO NULO PELO DIREITO AO PASSE LIVRE E AO EMPREGO DOS COBRADORES


Partindo do fato que a eleição para prefeito e vereadores na cidade está sendo disputado por partidos burgueses e pequeno-burgueses defensores da propriedade privada capitalista e, por esse motivo, comprometidos com os proprietários das empresas que exploram o transporte coletivo, o Comitê pelo Passe Livre defende o voto nulo pelo direito ao passe livre e ao emprego dos cobradores.
O movimento sempre denunciou que a conquista das reivindicações populares que defende não seriam alcançadas pela concessão graciosa dos parlamentares burgueses. Pois a experiência dos oprimidos mostra que os políticos de todos os partidos são alimentados com as propinas e mensalões pagos pelos capitalistas. Isso ficou comprovado pelas denuncias feitas pelo ex-vereador Bonilha recentemente. O movimento já assimilou que a luta pelos direitos e bandeiras do comitê, devem ser buscados e arrancados na rua, por via da ação direta, greves, piquetes, bloqueios, manifestações. Que diante do levante dos explorados pelos seus direitos o Estado burguês não duvida em reprimir por todos os meios, levando inclusive à destruição física como aconteceu na cidade com Anderson Amaurilo Silva em 2003, sob comando de Nedson Micheleti do PT.
Em 2011 e 2012, com a proximidade das eleições, diversos vereadores e também o prefeito Barbosa entupiram a Câmara Municipal de supostos projetos de lei em defesa do passe livre. Houve até disputa a respeito de quem foi o seu autor pioneiro. O prefeito fez até discurso em favor do passe livre na frente do terminal central. A proposta destes demagogos, além de fajuta e eleitoreira contemplava o subsidio aos capitalistas donos dos ônibus, ou seja, uma burla à população!
Também alguns vereadores, como o atual candidato Belinati, aproveitaram a onda oportunista - diante da ameaça de demissão dos trabalhadores – para lançar um projeto de lei em 2011 em que defendia o cargo dos cobradores, já esperando colher frutos para campanha de 2012. Porem a proposta foi tão fajuta que além do MP barrar, nem sequer fala disso neste ano em sua campanha.
Nenhum dos outros candidatos se coloca em defesa da manutenção do cargo de cobrador. Vários deles pertencem a partidos que estiveram no poder e durante seus mandatos só favoreceram os tubarões do transporte. Outros como Kireff defendem abertamente os fazendeiros e capitalistas. Diante disso a defesa do voto nulo pelo direito ao passe livre e ao emprego dos cobradores comparece como opção para manifestar a denuncia da farsa eleitoral e como meio para organizar a luta da juventude e dos trabalhadores pela conquista das nossas históricas bandeiras. O voto nulo representa o amadurecimento do movimento. Representa a assimilação das lições acumuladas durante os dez anos deste movimento nas ruas.
Por isso o Comitê constituído por estudantes, professores, correntes políticas, e trabalhadores não alinhados defendemos:
· PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES E DESEMPREGADOS, SEM SUBSÍDIO DA PREFEITURA E SEM PATRÃO!

· CONTRA A DEMISSÃO DOS COBRADORES ESTATIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES DO TRANSPORTE!

· EM 2012 DIGITE 00 + CONFIRMA!