segunda-feira, 15 de março de 2010

Direito a Educação

Retomar a luta pela moradia estudantil!

Durante o ano de 2009, a principal luta do Movimento Estudantil da UEL foi contra a redução de vagas da Moradia Estudantil, imposta pela reitoria.

Foi prometido aos estudantes uma casa de 140 vagas, mas entregue apenas 80. Com o início da resistência, a reitoria criminalizou o movimento, inventando que não era composto por estudantes, abrindo processos e enviando a polícia. Estudantes foram presos, ameaçados e agredidos. Com a luta, a reitoria teve que reconhecer que as reivindicações eram justas: contra a redução e pela ampliação das vagas, recuperação do patrimônio estudantil, fim dos processos movidos contra os estudantes em luta e fim do bloqueio à representação discente em todas as instâncias da universidade.

Os burocratas da UEL não entendem a moradia como um direito, mas como uma esmola aos miseráveis. Para eles, nossas reivindicações são caso de polícia. A maior concessão foi a aprovação de algumas bolsas moradia até o próximo processo seletivo (Abril de 2010). Os estudantes denuciaram as saídas assistencialistas e afirmaram a moradia enquanto direito. Os estudantes da resistência fizeram uma assembléia que decidiu desocupar o prédio e aceitar a bolsa, concordando em destinar parte da bolsa para financiar o movimento constituído durante a ocupação.

Após os 232 dias de resistência, por meio da ação direta, conseguimos divulgar por toda a cidade a luta pelo direito à Educação e impor a aceitação da representação discente nos Conselhos.

É hora de retomar o movimento. Mais um processo seletivo para a moradia será aberto e estudantes ficarão de fora, pois a redução de vagas permanece. Reverter este quadro depende de nossa organização.

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